Vômito e náusea são comuns em pacientes submetidos à quimioterapia para tratamento de câncer. Com o objetivo de amenizar tais sinais e sintomas nesses pacientes, os tratamentos quimioterapicos costumam incluir um coquetel antiemético visando tratamento da náusea induzida por quimioterapia, que pode incluir uma mistura de dexametasona (um glicocorticoide) e olanzapina (um antipsicótico de segunda geração). Entretanto, embora o coquetel antiemético proporcione bem estar aos pacientes, é sabido que a tanto a olanzapina quanto a dexametasona possuem efeitos obesogênicos e diabetogênicos quando administrados isoladamente, gerando uma preocupação adicional pela possibilidade desses efeitos colaterais se somarem quando tais drogas são administradas em conjunto. Um trabalho desenvolvido no Laboratório de Investigação de Doenças Crônicas – LIDoC, do Departamento de Ciências Fisiológicas, sob coordenação do Prof. Dr. Alex Rafacho demonstrou a inexistência de efeitos adversos aditivos quando a olanzapina e a dexametasona são administradas combinadas para fins antieméticos em ratos e ratas. O estudo concluiu que quando administrada em conjunto com a dexametasona, a olanzapina não exacerbou os efeitos da dexametasona sobre o metabolismo da glicose e lipídeos o que soa como uma boa notícia para os usuários. O trabalho foi fruto da dissertação de mestrado da acadêmica Flávia Natividade da Silva junto ao PPG em Farmacologia do CCB da UFSC. O trabalho também contou com a participação de outros acadêmicos dos PPGs em Farmacologia e do Multicêntrico em Ciências Fisiológicas do CCB e foi publicado na revista Life Sciences. O trabalho pode ser acessado aqui.
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O Laboratório de Neurobiologia de Dor e Inflamação (LANDI), coordenado pela Profa. Dra. Morgana Duarte da Silva recebeu os alunos de ensino médio do Colégio Ivo Silveira, de Palhoça/SC. A visita fez parte de um evento de extensão organizado pelo professor Renato Hajenius de Freitas, professor adjunto do Departamento de Ecologia e Zoologia do CCB/UFSC (Tutor do PET-Biologia da UFSC). Durante a visita os estudantes tiveram a oportunidade de conversar sobre dor, inflamação e algumas pesquisas desenvolvidas no LANDI. Os alunos também tiveram a oportunidade de conhecer o ambiente pré-clínico, onde são realizadas pesquisas com roedores, e o ambiente clínico, onde acontecem os estudos com humanos. “Foi uma excelente e produtiva interação! Esperamos contribuir um pouquinho com a formação pessoal e profissional desses estudantes”, relatou a Profa. Morgana.
Glicocorticoides são hormônios comumente utilizados na prática médica para ajudar o amadurecimento fetal em gestações com risco de parto prematuro. Entretanto, trabalho científico desenvolvido no Laboratório de Estudos em Neuroendocrinologia e Comportamento (LENEC) do Departamento de Ciências Fisiológicas, sob orientação da Profa. Dra. Fernanda B. Lima, demonstrou que essa prática no final da gravidez pode trazer prejuízo à interação mãe-filho após o nascimento. O estudo demonstrou que a exposição de ratas prenhas a altas doses de glicocorticoides pode reduzir o comportamento parental das mães e induzir baixo crescimento e aumento de mortalidade fetal. Quando mães que não haviam recebido a droga cuidaram de filhotes expostos a glicocorticoides houve redução da mortalidade dos mesmos. Surpreendentemente, quando mães tratadas com glicocorticoides cuidaram de filhotes que não haviam sido expostos à droga houve restauração de seus comportamentos parentais, ou seja, os cuidados com a prole foram os mesmos daqueles exibidos por mães não tratadas com glicocorticoides. Isso mostra que o cuidado materno apropriado depende de estímulos adequados que são característicos de filhotes saudáveis. Clique aqui para ter acesso à íntegra do trabalho.
O Dr. Alex Rafacho, coordenador do Laboratório de Investigação de Doenças Crônicas – LIDoC e professor associado do Departamento de Ciências Fisiológicas participou da edição de abertura do Eslen podcast, voltado à entrevistas de professores e cientistas atuantes no Brasil. Com mais de 65 mil visualizações até o momento os seguintes temas foram abordados: O que acontece com o alimento quando o ingerimos; do que se trata o pâncreas exócrino e endócrino; o caminho do alimento no organismo; lipogênese; quilomícrons e a relação com a insulina; aminoácidos e a glicose na digestão; a “demonização” do carboidrato e o papel da frutose; a frutose da fruta e dos refrigerantes; bebidas açucaradas e a saciabilidade (ou falta de); má alimentação e nossa cultura; limite individual de massa adiposa; teoria da expansibilidade da massa adiposa; esteatose hepática e pancreática; sobrepeso e obesidade e a relação com diabetes; perda de massa e diabetes; estilo de vida, diabetes e seus medicamentos; conclusão da relação entre sobrepeso, obesidade e diabetes; capacidade de danificar o pâncreas; como identificar possíveis problemas no pâncreas; exercício físico e metabolismo; exercício físico e sensibilidade à ação da insulina; 5 dicas para tentar melhorar sua saúde; medicamentos e o avanço da farmacologia no diabetes; não perca peso sem fazer atividade física; como está a ciência atualmente no Brasil; a importância da ciência para a sociedade; como está a capacidade das pessoas de entenderem método científico e o que o Brasil precisa enfrentar na educação para sermos protagonistas. O conteúdo pode ser acessado aqui.
Em artigo recentemente publicado, professor do Departamento de Ciências Fisiológicas descreve sobre as trocas de calor e água entre as vias aéreas e o ar que movimentamos durante a respiração. Esse processo de condicionamento do ar é fundamental para a manutenção da integridade estrutural e funcional das nossas vias aéreas. Clique aqui para acessar o artigo.
Revisão Sistemática desenvolvida no Departamento de Ciências Fisiológicas sugere que, a ingestão de erva-mate, associada a uma dieta balanceada, pode auxiliar na prevenção e tratamento de doenças crônicas. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Fisiologia Cardíaca & Vascular (CardioVasc Lab) sob orientação do Prof. Dr. Guilherme F. F. Speretta e foi publicado na revista Nutrition Reviews (Fator de impacto 6.84). A publicação, derivada da dissertação de mestrado da estudante Manuela F. B. José do Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, também contou com a participação de estudantes do PPGs em Neurociências e Nutrição da UFSC. Clique aqui para acessar o trabalho.
Trabalho científico desenvolvido no Departamento de Ciências Fisiológicas demonstra que poluentes ambientais, tais como o malation, um pesticida organofosforado muito utilizado para o controle de pragas (insetos) em diversas lavouras no Brasil e outras regiões do planeta, incluindo o controle de mosquitos implicados na transmissão da malária e da dengue, podem ser prejudiciais ao pâncreas endócrino de ratos. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Doenças Crônicas (LIDoc) sob orientação do Prof. Dr. Alex Rafacho. O estudo sugere que o malation administrado de forma aguda em doses elevadas (que mimetizam acidentes de manejo ou intoxicações deliberadas como a ingestão do produto) afetam a viabilidade e a função das células beta e alfa pancreáticas, alertando para o potencial fator de risco no desenvolvimento de diabetes em humanos. Clique aqui para ter acesso à íntegra do trabalho.
O Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular (SBFCV) foi criado como Minissimpósio em 1996, idealizado por dois laboratórios dos Departamentos de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP) e da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), e ganhou proporção nacional após a adesão de outros grupos pesquisadores interessados na área de Fisiologia Cardiovascular. A XXVII edição do SBFCV foi sediada pela primeira vez na UFSC, entre os dias 1 e 3 de março de 2023. Duzentas e dez pessoas de 11 estados e do distrito federal se inscreveram no evento e 121 trabalhos foram aprovados para apresentação oral ou pôster. A sessão de abertura foi coordenada pelo presidente da comissão organizadora, Prof. Dr. Guilherme F. F. Speretta (CFS/UFSC), e contou com a participação das seguintes autoridades: Prof. Dr. Alexandre V. Nogueira (Diretor do Centro de Ciências Biológicas – UFSC), Prof. Dr. Benedito H. Machado (Idealizador do SBFC – FMRP-USP), Prof. Dr. Eduardo Colombari (Presidente da FESBE), Prof. Dr. Jacques Mick (Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação da UFSC) e Prof. Dr. Wagner L. Reis (Subcoordenador do PPGMCF/UFSC). O Prof. Dr. Jamil Assreuy (FMC/UFSC) coordenou uma sessão e foi homenageado por sua trajetória e contribuições acadêmicas. Destacamos que, a comissão organizadora foi composta por professores do CFS/UFSC (Dra. Domitila A. Huber, Dra. Fernanda B. Lima, Dr. Flaviano Lorenzon, Dr. Guilherme F. F. Speretta, Dra. Renata M. Lataro, Dr. Wagner L. Reis) além de 14 estudantes de graduação e pós-graduação do CCB/UFSC.
O Departamento de Ciências Fisiológicas abriu processo de seleção de monitores do CFS no semestre 2023.1. O período de inscrições será de 07 de março a 15 de março de 2023. Os candidatos devem enviar a documentação ao professor responsável. Acesse aqui para maiores informações.