Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)
  • Lista de aprovados

    Cronograma ajustado

     


  • Um novo tratamento para a insuficiência cardíaca

    Em artigo recentemente publicado no renomado periódico científico Nature Communications, professora do Departamento de Ciências Fisiológicas, Profa. Dra. Renata Lataro, e sua estudante, Laís Alflen, em colaboração com pesquisadores da Universidade de Auckland (Nova Zelândia) e da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) mostraram resultados promissores de um novo medicamento para tratar a insuficiência cardíaca, uma das principais doenças cardiovasculares.

    Este medicamento, conhecido como AF-130, foi testado em um modelo animal de insuficiência cardíaca. Os pesquisadores descobriram que este medicamento melhorou a capacidade do coração de bombear sangue.

    Quando uma pessoa sofre um ataque cardíaco, uma provável consequência será o desenvolvimento de insuficiência cardíaca. Nesta situação, o cérebro responde ativando o sistema simpático, a resposta de “luta ou fuga”, como forma de estimular o coração a bombear mais sangue. No entanto, o cérebro persiste com esta ativação do sistema nervoso, mesmo quando já não é necessária, o que contribui para a redução da qualidade e expectativa de vida do doente. Este estudo revelou um novo medicamento capaz de moderar a atividade nervosa do cérebro para o coração, revertendo, assim, o declínio progressivo da função cardíaca na insuficiência cardíaca. Além disso, a parte do cérebro que envia impulsos nervosos para o coração também controla a respiração. Portanto, esta droga tem uma função dupla, reduzindo a resposta de “luta ou fuga” enquanto também controla as alterações respiratórias apresentadas pelos pacientes com insuficiência cardíaca. Essas descobertas têm potencial real para melhorar o bem-estar e a expectativa de vida das pessoas que vivem com essa doença. Acesse aqui o trabalho na íntegra.

    Imagem: Cardiométodo


  • Resultado da seleção de monitoria – Disciplina CFS7100

    Foi finalizado o processo de seleção de monitor bolsista para a disciplina de Fisiologia Humana (CFS7100) no semestre de 2023/2. Acesse aqui o resultado


  • Pesquisa desenvolvida no Departamento de Ciências Fisiológicas demonstra os efeitos terapêuticos da grumixama (Eugenia brasiliensis), a cereja da mata Atlântica.

    Pesquisa desenvolvida no Laboratorio de Neurobiologia da Dor e Inflamação (LANDI) e coordenada pela Profa. Dra. Morgana Duarte da Silva, encontrou propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antioxidantes em uma planta bastante comum no sul do Brasil: a grumixama ou cereja-brasileira (Eugenia brasiliensis). A grumixameira ocorre na mata Atlântica desde o sul da Bahia até Santa Catarina, mas infelizmente encontra-se entre as espécies em extinção, devido à procura por sua madeira. A pesquisa foi publicada em fevereiro de 2023 na revista científica Journal of Ethnopharmacology e mostrou que animais tratados com o extrato produzido a partir das folhas de Eugenia brasiliensis tiveram uma melhora significativa em sintomas de dor e redução de moléculas inflamatórias e oxidantes. Esses resultados são promissores e representam um novo caminho para o tratamento da dor e inflamação a partir de uma planta medicinal brasileira. Esse estudo também nos mostra a importância de preservarmos a nossa biodiversidade. Clique aqui para acessar o artigo.

    Foto: Eugenia brasiliensis (grumixama) – Wikipédia