Pesquisa desenvolvida no Departamento de Ciências Fisiológicas demonstra os efeitos terapêuticos da grumixama (Eugenia brasiliensis), a cereja da mata Atlântica.
Pesquisa desenvolvida no Laboratorio de Neurobiologia da Dor e Inflamação (LANDI) e coordenada pela Profa. Dra. Morgana Duarte da Silva, encontrou propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antioxidantes em uma planta bastante comum no sul do Brasil: a grumixama ou cereja-brasileira (Eugenia brasiliensis). A grumixameira ocorre na mata Atlântica desde o sul da Bahia até Santa Catarina, mas infelizmente encontra-se entre as espécies em extinção, devido à procura por sua madeira. A pesquisa foi publicada em fevereiro de 2023 na revista científica Journal of Ethnopharmacology e mostrou que animais tratados com o extrato produzido a partir das folhas de Eugenia brasiliensis tiveram uma melhora significativa em sintomas de dor e redução de moléculas inflamatórias e oxidantes. Esses resultados são promissores e representam um novo caminho para o tratamento da dor e inflamação a partir de uma planta medicinal brasileira. Esse estudo também nos mostra a importância de preservarmos a nossa biodiversidade. Clique aqui para acessar o artigo.
Foto: Eugenia brasiliensis (grumixama) – Wikipédia