Processo de seleção para monitores – Semestre 2024.1

08/03/2024 14:56

        As inscrições para o processo de seleção de monitores do CFS no semestre 2024.1 estão abertas. Os candidatos devem enviar a documentação ao professor responsável, conforme solicitado na aba formulário.

Normas: Artigo 8º da Resolução Normativa n.º 53/CUn/2015, e republicada com alterações dadas pela Resolução Normativa nº 85/2016/CUn.

Código Disciplina Curso Tipo de monitoria e vagas Formulário
CFS 5146 Fisiologia Humana I Nutrição Bolsa (1); Voluntária (1) Ficha de inscrição
CFS 5148 Fisiologia Humana Educação Física Bolsa (1) L; Bolsa (1) B Ficha de inscrição (L)

Resultado (L)

CFS 5153 Fisiologia I Enfermagem Bolsa (1)  Ficha de inscrição
CFS 5155 Fisiologia Humana para CTA Ciências e Tecnologia de Alimentos Bolsa (1) Ficha de inscrição
CFS 7001 Biofísica Instrumental Ciências Biológicas Bolsa (1)  Reconduzido
CFS 7002 Fisiologia Ciências Biológicas Bolsa (1)
CFS 7102 Fisiologia Humana II Odontologia Bolsa (1)  Reconduzido
MED 7002 Fisiologia Humana Medicina Voluntária (1); Bolsa (1) Ficha de inscrição

Resultado

Um novo tratamento para a insuficiência cardíaca

14/08/2023 09:14

Em artigo recentemente publicado no renomado periódico científico Nature Communications, professora do Departamento de Ciências Fisiológicas, Profa. Dra. Renata Lataro, e sua estudante, Laís Alflen, em colaboração com pesquisadores da Universidade de Auckland (Nova Zelândia) e da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) mostraram resultados promissores de um novo medicamento para tratar a insuficiência cardíaca, uma das principais doenças cardiovasculares.

Este medicamento, conhecido como AF-130, foi testado em um modelo animal de insuficiência cardíaca. Os pesquisadores descobriram que este medicamento melhorou a capacidade do coração de bombear sangue.

Quando uma pessoa sofre um ataque cardíaco, uma provável consequência será o desenvolvimento de insuficiência cardíaca. Nesta situação, o cérebro responde ativando o sistema simpático, a resposta de “luta ou fuga”, como forma de estimular o coração a bombear mais sangue. No entanto, o cérebro persiste com esta ativação do sistema nervoso, mesmo quando já não é necessária, o que contribui para a redução da qualidade e expectativa de vida do doente. Este estudo revelou um novo medicamento capaz de moderar a atividade nervosa do cérebro para o coração, revertendo, assim, o declínio progressivo da função cardíaca na insuficiência cardíaca. Além disso, a parte do cérebro que envia impulsos nervosos para o coração também controla a respiração. Portanto, esta droga tem uma função dupla, reduzindo a resposta de “luta ou fuga” enquanto também controla as alterações respiratórias apresentadas pelos pacientes com insuficiência cardíaca. Essas descobertas têm potencial real para melhorar o bem-estar e a expectativa de vida das pessoas que vivem com essa doença. Acesse aqui o trabalho na íntegra.

Imagem: Cardiométodo

Pesquisa desenvolvida no Departamento de Ciências Fisiológicas demonstra os efeitos terapêuticos da grumixama (Eugenia brasiliensis), a cereja da mata Atlântica.

29/06/2023 11:13

Pesquisa desenvolvida no Laboratorio de Neurobiologia da Dor e Inflamação (LANDI) e coordenada pela Profa. Dra. Morgana Duarte da Silva, encontrou propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antioxidantes em uma planta bastante comum no sul do Brasil: a grumixama ou cereja-brasileira (Eugenia brasiliensis). A grumixameira ocorre na mata Atlântica desde o sul da Bahia até Santa Catarina, mas infelizmente encontra-se entre as espécies em extinção, devido à procura por sua madeira. A pesquisa foi publicada em fevereiro de 2023 na revista científica Journal of Ethnopharmacology e mostrou que animais tratados com o extrato produzido a partir das folhas de Eugenia brasiliensis tiveram uma melhora significativa em sintomas de dor e redução de moléculas inflamatórias e oxidantes. Esses resultados são promissores e representam um novo caminho para o tratamento da dor e inflamação a partir de uma planta medicinal brasileira. Esse estudo também nos mostra a importância de preservarmos a nossa biodiversidade. Clique aqui para acessar o artigo.

Foto: Eugenia brasiliensis (grumixama) – Wikipédia

Boa notícia aos pacientes usuários de coquetel antiemético no tratamento de câncer.

29/06/2023 11:09

Vômito e náusea são comuns em pacientes submetidos à quimioterapia para tratamento de câncer. Com o objetivo de amenizar tais sinais e sintomas nesses pacientes, os tratamentos quimioterapicos costumam incluir um coquetel antiemético visando tratamento da náusea induzida por quimioterapia, que pode incluir uma mistura de dexametasona (um glicocorticoide) e olanzapina (um antipsicótico de segunda geração). Entretanto, embora o coquetel antiemético proporcione bem estar aos pacientes, é sabido que a tanto a olanzapina quanto a dexametasona possuem efeitos obesogênicos e diabetogênicos quando administrados isoladamente, gerando uma preocupação adicional pela possibilidade desses efeitos colaterais se somarem quando tais drogas são administradas em conjunto. Um trabalho desenvolvido no Laboratório de Investigação de Doenças CrônicasLIDoC, do Departamento de Ciências Fisiológicas, sob coordenação do Prof. Dr. Alex Rafacho demonstrou a  inexistência de efeitos adversos aditivos quando a olanzapina e a dexametasona são administradas combinadas para fins antieméticos em ratos e ratas. O estudo concluiu que quando administrada em conjunto com a dexametasona, a olanzapina não exacerbou os efeitos da dexametasona sobre o metabolismo da glicose e lipídeos o que soa como uma boa notícia para os usuários. O trabalho foi fruto da dissertação de mestrado da acadêmica Flávia Natividade da Silva junto ao PPG em Farmacologia do CCB da UFSC. O trabalho também contou com a participação de outros acadêmicos dos PPGs em Farmacologia e do Multicêntrico em Ciências Fisiológicas do CCB e foi publicado na revista Life Sciences. O trabalho pode ser acessado aqui.

Imagem: shutterstock

Laboratório de pesquisa do Departamento de Ciências Fisiológicas abre as portas para a comunidade

22/06/2023 11:58

O Laboratório de Neurobiologia de Dor e Inflamação (LANDI), coordenado pela Profa. Dra. Morgana Duarte da Silva recebeu os alunos de ensino médio do Colégio Ivo Silveira, de Palhoça/SC. A visita fez parte de um evento de extensão organizado pelo professor Renato Hajenius de Freitas, professor adjunto do Departamento de Ecologia e Zoologia do CCB/UFSC (Tutor do PET-Biologia da UFSC). Durante a visita os estudantes tiveram a oportunidade de conversar sobre dor, inflamação e algumas pesquisas desenvolvidas no LANDI. Os alunos também tiveram a oportunidade de conhecer o ambiente pré-clínico, onde são realizadas pesquisas com roedores, e o ambiente clínico, onde acontecem os estudos com humanos. “Foi uma excelente e produtiva interação! Esperamos contribuir um pouquinho com a formação pessoal e profissional desses estudantes”, relatou a Profa. Morgana.

A surpreendente relação recíproca entre mãe e prole

21/06/2023 12:50

Glicocorticoides são hormônios comumente utilizados na prática médica para ajudar o amadurecimento fetal em gestações com risco de parto prematuro. Entretanto, trabalho científico desenvolvido no Laboratório de Estudos em Neuroendocrinologia e Comportamento (LENEC) do Departamento de Ciências Fisiológicas, sob orientação da Profa. Dra. Fernanda B. Lima, demonstrou que essa prática no final da gravidez pode trazer prejuízo à interação mãe-filho após o nascimento. O estudo demonstrou que a exposição de ratas prenhas a altas doses de glicocorticoides pode reduzir o comportamento parental das mães e induzir baixo crescimento e aumento de mortalidade fetal. Quando mães que não haviam recebido a droga cuidaram de filhotes expostos a glicocorticoides houve redução da mortalidade dos mesmos. Surpreendentemente, quando mães tratadas com glicocorticoides cuidaram de filhotes que não haviam sido expostos à droga houve restauração de seus comportamentos parentais, ou seja, os cuidados com a prole foram os mesmos daqueles exibidos por mães não tratadas com glicocorticoides. Isso mostra que o cuidado materno apropriado depende de estímulos adequados que são característicos de filhotes saudáveis. Clique aqui para ter acesso à íntegra do trabalho.

 

O que acontece com o alimento quando o ingerimos?

20/06/2023 09:42

O Dr. Alex Rafacho, coordenador do Laboratório de Investigação de Doenças CrônicasLIDoC e professor associado do Departamento de Ciências Fisiológicas participou da edição de abertura do Eslen podcast, voltado à entrevistas de professores e cientistas atuantes no Brasil. Com mais de 65 mil visualizações até o momento os seguintes temas foram abordados: O que acontece com o alimento quando o ingerimos; do que se trata o pâncreas exócrino e endócrino; o caminho do alimento no organismo; lipogênese; quilomícrons e a relação com a insulina; aminoácidos e a glicose na digestão; a “demonização” do carboidrato e o papel da frutose; a frutose da fruta e dos refrigerantes; bebidas açucaradas e a saciabilidade (ou falta de); má alimentação e nossa cultura; limite individual de massa adiposa; teoria da expansibilidade da massa adiposa; esteatose hepática e pancreática; sobrepeso e obesidade e a relação com diabetes; perda de massa e diabetes; estilo de vida, diabetes e seus medicamentos; conclusão da relação entre sobrepeso, obesidade e diabetes; capacidade de danificar o pâncreas; como identificar possíveis problemas no pâncreas; exercício físico e metabolismo; exercício físico e sensibilidade à ação da insulina; 5 dicas para tentar melhorar sua saúde; medicamentos e o avanço da farmacologia no diabetes; não perca peso sem fazer atividade física; como está a ciência atualmente no Brasil; a importância da ciência para a sociedade; como está a capacidade das pessoas de entenderem método científico e o que o Brasil precisa enfrentar na educação para sermos protagonistas. O conteúdo pode ser acessado aqui.

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